Todo discípulo pode até ser um cristão; mas nem todo cristão é um discípulo.
O cristão pertence a uma instituição; o discípulo é membro do Corpo de Cristo.
O cristão costuma ser condicionado pelas circunstancias; o discípulo aproveita as circunstancias para exercer a sua fé.
Os cristãos estão transtornados pelo mundo; os discípulos transtornam o mundo.
O cristão cria hábitos religiosos; o discípulo rompe com as formas.
O cristão sonha com a igreja ideal; o discípulo trabalha para a igreja real.
A meta do cristão é ganhar o céu; a meta do discípulo é ganhar vidas para o céu.
Mas existe outra diferença significativa:
o cristão deixa a vida acontecer para ele; o discípulo deixa a vida acontecer através dele.
Isso quer dizer que o cristão geralmente vê a vida como algo vindo contra ele, sentindo-se como um alvo surrado, usando todas as suas energias para se proteger das flechas da vida.
O discípulo não é um alvo da vida, é um canal de Deus. Ao invés de viver se esquivando dos dardos inflamados da vida, é um canal da vida e do amor de Deus, sendo abençoado para abençoar os outros.
Jesus não quer que sejamos apenas cristãos, pois isso não basta.
Os maiores inimigos do cristianismo são os próprios cristãos.
Jesus quer que sejamos Seus discípulos.
Você aceita o desafio?
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